Outside Looking In

ou: Who Am I?

Wednesday, May 23, 2007

trecho de "o meu olhar"

Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar ...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...



Alberto Caeiro

Monday, May 21, 2007

"tem dias que as noites são fodas"

parafraseando alguem... hehe




no silencio da noite,
pergunto como quem ja responde
sera que um dia iremos poder tomar decisões
que não afetem os outros?




interpretem como quiserem...

Thursday, May 17, 2007

there and back again

temos quase um ano de blog ja, e laaaaa nocomeço a gente brincava de colocar uns cds aqui pra quem ler (ninguem) baixar...

então vou roubar um review que um rapaz escreveu no whiplash sobre uma banda nova e animal da suécia, o moon safari:

A Doorway to Summer - Moon Safari

Por Ricardo Pagliaro Thomaz

Pouquíssimas bandas novas que se aventuram ao gênero do Rock Progressivo atualmente conseguem fazer uma estréia tão marcante como o Moon Safari. A banda sueca lança em 2005 "A Doorway to Summer", um disco que com certeza ficará desde já como um dos melhores intentos do rock progressivo sinfônico já lançados na história.

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Produzido por nada menos que Tomas Bodin do Flower Kings, o trabalho do grupo é conciso, extremamente bem elaborado e melodicamente maravilhoso de se ouvir. Uma verdadeira jóia rara em meio ao marasmo que cerca a música de tempos em tempos. A banda é praticamente uma orquestra de cinco indivíduos extremamente talentosos e que tem tudo para despontar entre as maiores revelações do prog atual, ao lado de gente como Neal Morse, Spock's Beard, Marillion, Tangent e outros mais.

A faixa introdutória de 11:35 minutos, "Doorway" dá o pontapé inicial para esse trunfo - início majestoso, lembrando a música folk inglesa e pitacos de Genesis. Sessão instrumental primorosa. Lá pelos 7:25 um coro vocal maravilhoso que lembra Gentle Giant. Letras que lembram muito o estilo do Yes. E final apoteótico, digno das melhores bandas de prog sinfônico. Muito semelhante ao som que Neal Morse pratica hoje em dia, mas com identidade.

A segunda, outra longa de 7:30 minutos, "Dance Across the Ocean", que pode ser conferida no site oficial, tem uma sonoridade tipicamente folk, com estilo bem semelhantes ao que Rick Wakeman pratica. Alguns pitacos de Spock's Beard e Gentle Giant no tempero. Coros, backings e passagens acústicas magistrais e um encerramento brilhante.

Uma belíssima introdução de piano seguida de violão marca o início da terceira e descomunalmente maravilhosa faixa "A Sun of Your Own", mais uma longa de 9:20 minutos, que ganhou um arranjo descomunalmente belíssimo. Os solos de moog também são inspiradíssimos e a música segue com um arranjo melódico impecável e um desfecho de arrancar lágrimas. Sem falar no trabalho de coros que é sensacional.

E assim chegamos no grande épico de 25 minutos 'tour-de-fource' do disco, com o belo título "We Spin the World". Marcado por uma introdução envolvendo flauta, piano e todas as nuances dos melhores épicos já produzidos por bandas magistrais como Genesis, Yes e Spock's Beard, o épico flui em uma cadência apaixonante, com pitadas e mais pitadas de BEATLES aqui e acolá, uma homenagem central totalmente dedicada a eles lá pelos 11:10 minutos. Os solos e entradas do guitarrista Anthon Johansson sempre impecáveis e marcantes, e um final de fazer termos certeza de que gostaríamos de ouvir tudo novamente, simplesmente apoteótico, daqueles de receber um belo "bravo, bravíssimo" ao final da execução.

E pra fechar com chave de ouro, incessantes aplausos e a certeza de que encontramos mais uma grande jóia em meio as grandes bandas emergentes, a bela faixa final "Beyond the Door" de quase 7 minutos, fechando em grande estilo um álbum que já nasce clássico antes mesmo de terminar.

A banda em si é um show a parte em absolutamente todas as faixas, não devendo em nada para os mestres do gênero. Sua música é envolvente e apaixonante e estão tranquilamente entre os melhores instrumentistas que eu já presenciei, vide o show a parte de melodias bem escritas e um reaproveitamento e reavivamento da memória do rock progressivo e da boa música em geral, como não se vê faz um bom tempo. Letras poéticas e filosóficas ao longo das músicas misturados com a beleza sonora do álbum nos fazem viajar, como se tivéssemos ido à lua mesmo.

E ao final, temos mais que certeza que aquela lua impressa na capa em meio à paisagem irá daqui pra frente nos iluminar com seu brilho único e inestimável. Ao final do disco, ficamos sedentos por escutar tudo novamente enquanto esperamos em vigília, o segundo trabalho do grupo.

MOON SAFARI - A DOORWAY TO SUMMER (2005)

01. Doorway (11:36)
02. Dance across the Ocean (7:30)
03. A sun of your Own (9:19)
04. We spin the world (24:52)
05. Beyond the door (6:40)

FORMAÇÃO:

-Simon Åkesson (vocais, backs, hammond organ, melotron e moog)
-Petter Sandström (violão, vocais, backs e harmônica)
-Anthon Johansson (violão, guitarra, back vocal e percussão)
-Johan Westerlund (baixo, back vocal)
-Tobias Lundgren (bateria, percussão e back vocal)

LINKS:
-http://www.moonsafari.se
-http://www.progarchives.com/artist.asp?id=2124


tai o(s) link(s) pra uqem quizer baixar o cd.... hehe


http://rapidshare.com/files/31250954/_2005__-_A_Doorway__to_Summer.part1.rar.html
http://rapidshare.com/files/31278470/_2005__-_A_Doorway__to_Summer.part2.rar.html


Wednesday, May 16, 2007

Some Devil

Some devil is stuck inside of me
I cannot set it free
I wish, I wish I was dead and you breathing
Just so that you could know
Some angel is stuck inside of me
But I cannot set you free

You said always and forever
Now I believe you baby
You said always and forever
Such a long and lonely time

Stuck inside of me

Thursday, May 10, 2007

Can I?

Can I get to know you well?

Can I live at your side?

Know your inner desires, your next step,

What troubles your mind…

How can I make you feel for me, what I feel for you?

And not feel guilty by the way you do it or not?

Can I get to know you deep well?

Get into your little world,

Where you will always be safe and never hurt.

How can I just live with you here so close and so distant at the same time?

I know you’re free

You have your ways, you have you thoughts,

You have your time, your wantings

How can I be that selfish,

Not wanting you to live that?

I, too, have my ways, my thoughts,

My time, my wantings

How can I get to show you

That my way and your way can be our way?

That my time and your time can be our time?

That my wantings and your wantings can be arranged to our wantings?

And that my thoughts, and your thoughts can turn to hours and hours of conversation

Of inner knowing, of story to be tell

We can be ours, without just getting used to each other

Knowing ourselves everyday, sharing bad and good

Crying and laughing

Trading and treating

Forgiven and apologizing

How can I get to you, and bring you to me?